Motivos para escolher o Centro Terapêutico Proreviver

Equipe Interprofissional

Temos uma equipe interprofissional qualificada e especializada na área da dependência química.

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Ações terapêuticas e educativas

Trabalhamos com ações terapêuticas e educativas que envolvem terapias em grupo e atendimentos individuais

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Excelente Infra-estrutura

Ampla área verde com espaço para atividades, com ambulatório, dormitórios, cozinha, etc.

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Acolhimento e orientações à família

Fazemos o acolhimento e damos orientação aos familiares no processo de tratamento do dependente químico

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Dúvidas comuns

A dependência química, considerada pela OMS- organização Mundial da Saúde - como uma doença - é compreendida a partir de um conjunto de fenômenos fisiológicos, psíquicos, comportamentais e cognitivos, em que o uso de uma substância ou um conjunto de substâncias assume na vida de um indivíduo um nível de importância maior do que comportamentos, estilo de vida, cultura e valores que antes faziam parte da sua vida cotidiana. Materializa-se a partir do momento em que o indivíduo usa e abusa dessas substâncias sem controle, e o seu uso se torna imprescindível e passa a substituir o seu alimento, o seu sono, o seu trabalho e a sua segurança, entre outras necessidades vitais para seu viver como cidadão.

A doença da dependência química se constitui uma das mais graves problemáticas do mundo contemporâneo, uma vez que vêm atingindo grandes proporções da população, espalhadas por todos os continentes, independente de raça, cor, idade, credo, condição social e nível de instrução. Assiste-se a uma verdadeira pandemia. No Brasil, na particularidade da saúde mental, se situa como uma questão de saúde pública pela magnitude que atinge nossa população.

Para o diagnóstico da dependência química, conforme os critérios de Classificação Internacional de Doenças (CID-10), basta que 03 (três) ou mais dos sintomas abaixo relacionados sejam observados:

  • Compulsão ou perda do controle no consumo;
  • Uso crescente de doses da substância psicoativa usadas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
  • Presença de sintomas físicos e psíquicos de desconforto frente à redução ou interrupção do consumo de drogas;
  • Uso antecipado de drogas para evitar situações de desconforto causado por abstinência;
  • Abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos como trabalho, estudo, religiosidade, esportes e cultura, em favor do uso da substância psicoativa;
  • Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas.

O problema chegou a nossa casa e atingiu as nossas vidas. Será o nosso ente querido um noiado? Um drogado safado? Um sem-vergonha e marginal? Não, trata-se de uma pessoa acometida de uma doença, a dependência química, que precisa de cuidados médicos psiquiátricos e de tratamento.

A dependência química trata-se, efetivamente, de um transtorno mental, uma doença, em que o portador desse distúrbio, pelo não controle do uso de substâncias psicoativas como o crack, a cocaína, o LSD, a maconha, o álcool ou a mistura delas, vê sua vida psíquica, emocional, espiritual e física se deteriorando de forma grave e progressiva. É preciso agir o mais urgente possível para deter a progressão da doença e o agravamento da dependência.

Reconhecer que a dependência química é uma doença não é tarefa fácil, nem para os familiares e amigos, e nem mesmo para àqueles que se propõem a agir de mente aberta num primeiro momento, ao se depararem com a complexidade da doença, expressas pelas remissões, recaídas, manipulações, negações, violências e outros sintomas característicos da síndrome da dependência química.

Algumas famílias tendem a abandonar o dependente químico à própria sorte, ou a falta dela, incriminando-os e reproduzindo o discurso preconceituoso e discriminatório da população para a qual o problema ainda não bateu à sua porta. Outras tentam buscar ajuda na perspectiva de salvar e recuperar seu ente querido, entendendo o seu processo de adoecimento, porém sem nenhum conhecimento da causa. A família precisa se educar para compreender e assumir o tratamento do seu dependente químico.

Aparentemente sim. Aos olhos do senso comum, sem grandes pesquisas, constata-se progressivamente um cenário grotesco de horror e violência, expresso pelo aniquilamento físico, psíquico, moral e social de crianças e adolescentes, jovens mais maduros, homens e mulheres, ricos ou pobres, letrados ou não letrados, graduados e pós-graduados, moradores de bairros periféricos ou originados de bairros de classe media ou alta, em decorrência do uso de drogas, associado ao envolvimento com o narcotráfico.

Assiste-se na contemporaneidade uma grande ofensiva à “segurança ontológica da família”. São vidas destruídas, ceifadas, aniquiladas no contexto familiar, pela vivencia de situações de dor e sofrimento, sobretudo pelo pai, pela mãe, esposa e irmãos que descobrem ser o seu parente um dependente químico ou um traficante que busca financiar sua própria droga. Observam-se casas sendo invadidas pelo traficante na cobrança de dividas ou, muitas vezes, sendo surpreendidas pela morte ou aprisionamento de seus parentes. Criam-se rachaduras no âmbito familiar, expressas na violência doméstica (à criança, ao adolescente, ao idoso, à mulher), na separação entre os cônjuges, nos homicídios intrafamiliares e na perda do poder familiar, entre outras problemáticas.

Estas são as consequências cruéis da expansão do consumo abusivo do crack, do álcool e outras drogas que se universaliza nas grandes metrópoles e suas regiões periféricas e até mesmo nas cidades mais interioranas, envolvendo todas as classes sociais, na mais horrenda e democrática das verticalizações.

Este cenário familiar precisa ser compreendido para nortear os passos a serem trilhados num adequado tratamento do dependente químico e dos seus familiares, codependentes químicos.

A esperança se constitui uma virtude absolutamente indispensável, condição sine qua non aos cuidadores, apoiadores, amigos, pais, irmãos, filhos e agregados. A esperança exigida no enfrentamento à doença da dependência química deve se manter perseverante mesmo quando tudo ao redor indicar que é hora de desistir; em outras palavras, não desistir jamais.

Haverá muitos momentos onde a dor, a decepção, a ignomínia, a intolerância e outros sentimentos semelhantes clamarão pela desistência. A doença é cruel e afeta todas as áreas da vida dos dependentes químicos e sua família: o corpo, a mente, a alma e o espírito. É biopsicossocial e espiritual.

Não há um só aspecto da vida de um dependente químico que não seja devastado pela dependência e, os seus familiares e amigos são igualmente afetados, tornando-os codependentes. É facílimo desistir e raríssimo se manter firme, mas é possível, um dia de cada vez, com humildade, boa-vontade, mente aberta e, principalmente incentivando sempre o desejo de parar de usar do dependente químico, condição necessária, mas não suficiente, pois “sozinho ele não conseguirá”.

A codependência é explicada pela busca incessante de determinado indivíduo querer modificar outro, acarretando para si consequências negativas para a sua saúde física e psicológica, levando-o a apresentar sintomas tais como: raiva, angústia, baixa autoestima, desespero, que por sua vez assemelham-se aos sintomas apresentados pelo próprio dependente químico.

Entre as características identificadas pelos familiares codependentes, apontam-se atitudes de ser:

  • Permissivo, quando permite que a pessoa continue a ter o seu comportamento ou vício autodestrutivo ou quando nega que a pessoa tenha algum problema;
  • Salvador, quando cria desculpas para o comportamento da outra pessoa, ou “salva-a” de situações desagradáveis;
  • Babá, quando cuida de todos os aspectos familiares e financeiros do dependente químico;
  • Participador, quando racionaliza o comportamento do dependente como sendo algo normal, permitindo que esse comportamento aconteça ou até mesmo participando dele.
  • Controlador, quando se preocupa em descobrir formas de controlar a vida do dependente.

A partir deste perfil de codependente é fundamental o envolvimento e a participação dos membros da família, na perspectiva de: restituir valores desgastados (carinho, respeito, amor, compreensão...); favorecer o entendimento a cerca da doença e; impulsionar a família a se tornar mais participativa no processo de tratamento. A família precisa resgatar sua autonomia e ser encorajada a vivenciar o processo de mudança evitando e/ou tratando a codependência.

Quanto ao tratamento, autores relatam que não existe um melhor tratamento, contudo, sabe-se que esta problemática precisa ser tratada e não ignorada. Desta forma a primeira atitude a ser tomada é o reconhecimento do problema para, posteriormente, identificar a disponibilidade da família em participar do tratamento buscando acompanhamentos familiares, tais como:

  • Grupos multifamiliares - neste modelo os grupos são formados por várias famílias que enfrentam os mesmos problemas e que trabalham as habilidades de como lidar com as dificuldades.
  • Psicoterapia de casal - terapia com o casal, com objetivo de discutir as dificuldades enfrentadas.
  • Psicoterapia familiar - tem como objetivo levar a família a entender e melhorar as relações entre seus membros a partir da participação em grupos de autoajuda como Amor Exigente, Al-Anon, Nar-Anon ou Codependentes Anônimos.

No processo de recuperação de um dependente químico a família assume forte protagonismo daí, a importância de buscar orientação nos grupos de autoajuda.

Adicionalmente, o Centro Terapêutico ProReViver faz, mensalmente, uma abordagem com as famílias, tratando temáticas relacionadas a problemática da dependência e da codependência química, a partir de trocas de experiências e de orientações aos familiares.

O Centro Terapêutico ProReviver, através da internação voluntária, atende um público alvo do sexo masculino, na faixa etária acima de 18 anos de idade (menores de 18 anos, somente com autorização do judiciário), dependentes de álcool, crack e outras substâncias psicoativas.

Corresponde a uma modalidade de internação em que o dependente químico reconhece e chega a um estágio de compreensão que sozinho não vai conseguir sair e nem vencer o uso e abuso compulsivo das substancias psicoativas, daí expressa o desejo pessoal pelo tratamento, procura ajuda e se permite a um tratamento com internação.

Esse estágio de compreensão, em alguns momentos ou em situações particulares, ocorre com a conversa e diálogo entre o dependente químico e seus familiares, mediada pela abordagem de um profissional da área, que pode ser o psiquiatra, o psicólogo ou um conselheiro em dependência química.

O futuro residente assina, no momento da internação, uma declaração concordando com o tratamento.

Existe possibilidade de interrupção do tratamento e consequente desligamento, já a partir do terceiro mês de internação, desde que exista orientação psiquiátrica e psicológica e o devido consentimento do familiar responsável pela internação. Quanto as possibilidades de interrupção do tratamento, conforme RDC no 29 de 30 de Junho de 2011 da ANVISA, resguardam-se as exceções de residentes que apresentem riscos imediatos de vida para si e/ou para terceiros, de acordo com avaliações e laudos emitidos por profissional médico do Centro Terapêutico ProReViver.

Quanto a internação involuntária, que ocorre sem a aceitação de tratamento por parte do dependente, ela não se aplica no espaço do Centro terapêutico ProReViver.

Sim. Neste caso, exige-se um encaminhamento judicial, emitido por fórum competente, e um laudo médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física e que, necessita de internação imediata. Para emissão destes documentos, deve-se ter especificado as condições de segurança do estabelecimento quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internos e dos funcionários.

Fontes para consulta: Lei 10.216/2001, Ministério da Justiça; Associação Brasileira de Psiquiatria; Cartilha Direito à Saúde Mental, do Ministério Público Federal e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; governo do estado de São Paulo.

O tempo de tratamento ou acolhimento institucional deve ser observado num período máximo de 12 (doze) meses, conforme orientação da Portaria Nº 51/2015-GS/SESAP de 03 de março de 2015, sendo que, o período regular inicial é de 06 (seis) meses, podendo se prolongar, uma primeira vez, por mais 03 (três) meses e, num período de dois anos, com interstício de 6 (seis) meses, uma segunda vez, por mais 3 (três) meses.

Aos 04 (quatro) meses de tratamento o residente inicia um processo de ressocialização, podendo ter alta do tratamento ao termino da ressocialização que acontece entre o 5º e 6º mês.

Optando pelo tratamento no Centro Terapêutico ProReViver, a família ou o dependente deve estabelecer contato pelos telefones (84) 988023292 – Claro, (84) 988023490 – Claro (84) 996934824 – Tim e (84) 981413292 - Vivo, ou pelo e-mail contato@proreviver.com.br, através dos quais, serão dadas todos as informações e orientações sobre providencias e encaminhamentos necessários para a internação.

O acesso ao Centro Terapêutico ProReViver, embora sediado no município de Nísia Floresta, se dá pela cidade de São José de Mipibu.

A rua Bonfim, onde se localiza o Proreviver, inicia na cidade de São José do Mipibu, ao lado do posto de gasolina BR JB e da passarela de pedestres sobre a BR 101, e termina na lagoa do Bonfim. Do início da rua Bonfim (quando termina o calçamento, após cruzar a linha de ferro) até o Centro Terapêutico ProReViver deve-se percorrer, em linha reta, uma distância de aproximadamente 2,4 km de uma estrada carroçável. Ao longo da estrada estão fixadas, no lado esquerdo, placas alusivas à distância até o Centro Terapêutico.

Ao chegar a bifurcação com a rua Manoel Gomes Filho (placa indicativa para o Centro Terapêutico, com entrada a direita, deve-se dobrar a direita e ter acesso ao ProReViver, pelo primeiro portão a direita. Um mapa mostrando este itinerário pode ser obtido no link aqui.

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